Análise Ergonômica do Trabalho: por onde começar?

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Análise Ergonômica do Trabalho (AET), é uma medida preventiva contra doenças ocupacionais, afastamentos e gastos desnecessários para uma organização.

 

Se você pretende adequar os ambientes ocupacionais para que ofereçam mais conforto e segurança para o colaborador é porque já entendeu o quanto isso é importante para a produtividade da sua empresa.

 

Dorsalgia e LER/DORT são as principais causas de afastamentos do trabalho relacionados à falta de ergonomia no trabalho.

 

Segundo o INSS, 22 mil colaboradores foram afastados do trabalho em 2017 por LER/DORT.

 

Infelizmente muitas empresas ainda não investem em medidas preventivas no ambiente ocupacional como deveriam.

 

Principalmente quando falamos em adequação ergonômica dos postos de trabalho e da prática de ginástica laboral.

 

Isso acontece porque a maioria das empresas só agem após terem sentido na pele as consequências negativas que os afastamentos provocaram no ambiente ocupacional.

 

Se você faz parte deste grupo, leia o nosso post, por que implantar Ergonomia na sua empresa? e descubra os motivos para implementar medidas na sua organização.

 

Mas para você que já entendeu a importância da ergonomia dentro da sua empresa, a primeira coisa a se fazer é a AET.

 

Entenda como é feita a Análise Ergonômica do Trabalho (AET).

Análise Ergonômica do Trabalho: passo a passo.

 

É um documento que consiste na identificação de todas as inadequações ergonômicas que envolvem o ambiente de trabalho em relação à função que está sendo desenvolvida pelo colaborador.

 

A Análise Ergonômica do Trabalho segue os parâmetros da norma regulamentadora NR 17 e, de modo geral, é composta por:

 

  • Apresentação da empresa.
  • Objetivo.
  • Perfil dos colaboradores.
  • Organização do trabalho.
  • Descrição da atividade.
  • Descrição das tarefas.
  • Fatores ambientais.
  • Arranjo físico (layout).

 

  1. Apresentação da empresa.

Além dos dados gerais, ramo de atividade e grau de risco da empresa, faz-se uma contextualização da empresa no mercado.

 

Pode-se apresentar um breve histórico contendo sua evolução e perspectiva de crescimento no mercado.

 

  1. Objetivo.

Apresenta-se o objetivo específico para a elaboração da Análise Ergonômica do Trabalho conciliando as orientações da NR 17 com o compromisso da empresa.

 

  1. Perfil dos colaboradores.

Este perfil compreende dados do trabalhador como faixa etária, experiência, níveis hierárquicos e qualificação profissional.

 

Considera-se o número de trabalhadores atuando nos postos de trabalho, a rotatividade e a divisão de tarefas.

 

Utiliza-se também dados referentes aos pré-requisitos para contratação, estado de saúde, morbidade, absenteísmo e outros.

  1. Organização do trabalho.

Registra-se o turno de trabalho, o conteúdo do trabalho e a complexidade de tarefas.

 

Neste contexto as habilidades, os ritmos, os esforços requeridos e o grau de controle do trabalho também são avaliados.

 

Observa-se aspectos de relacionamento interpessoais, políticas de remuneração e outros aspectos referentes à política e cultura organizacional.

  1. Descrição da atividade.

A atividade está associada à função do colaborador, representa o trabalho geral que precisa desempenhar.

 

Considera-se os procedimentos prescritos e os recursos que envolvem a execução do trabalho como máquinas, ferramentas, materiais, equipamentos, documentos, etc.

  1. Descrição das tarefas.

A descrição das tarefas é o detalhamento minucioso das etapas que são executadas para a realização da atividade.

 

Observa-se os movimentos e a postura utilizados pelo colaborador, bem como a freqüência, a duração, a amplitude e a força exigida para as tarefas.

 

Deve-se analisar principalmente se a atividade requer cuidados quanto a levantamento e transporte manual de peso.

 

Verifica-se a estrutura geral das máquinas, ferramentas e instrumentos de trabalho, suas
dimensões e seus princípios de funcionamento mecânico, elétrico, hidráulico, pneumático, eletrônico, etc.

 

Analisa-se também a forma como é operada incluindo movimentos, posturas e deslocamentos realizados pelo operador, regulagem e outras peculiaridades.

 

Fatores sensitivos como visão, audição, tato, olfato e paladar também são considerados.

 

  1. Fatores ambientais.

Condições ambientais favoráveis são fundamentais para o desempenho de atividades com qualidade.

 

Estão relacionados ao ruído, temperatura, iluminação e vibração; que em níveis adequados colaboram a produtividade da empresa.

 

Os fatores ambientais podem aumentar a concentração, diminuir o estresse e a fadiga no trabalho proporcionando maior rendimento do colaborador.

 

  1. Arranjo físico (layout).

Após a identificação dos problemas, mediante a análise das etapas anteriores, apresenta-se as medidas corretivas.

 

Podemos citar alternâncias de posturas (sentado, em pé), adequação de mobiliários reguláveis e adaptáveis às características físicas do colaborador e demais medidas que forem necessárias

 

AET e participação dos colaboradores.

 

É muito importante considerar a participação dos trabalhadores durante a elaboração da Análise Ergonômica do Trabalho.

 

A coleta de informações sobre um determinado trabalho só será completa se acolher os detalhes de cada tarefa para o exercício de uma função.


A análise pode começar por um determinado setor onde há constatação de um número elevado de doenças ou acidentes.

 

Podemos dizer também que a implantação de medidas ergonômicas ocupacionais refletem na qualidade dos produtos e serviços prestados.

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