Síndrome do Burnout: Saiba equilibrar suas emoções

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O chefe que reclama de tudo e que vive mandando refazer o que já está feito ou que não dá um segundo de descanso. Um grande volume de atividades que parece 24hs ser pouco para conseguir realizá-las. Os colegas de trabalho que vivem se intrometendo no trabalho alheio e que vivem pedindo ajuda. Os clientes que já chegam nervosos, falando alto, insatisfeitos com o serviço ou com o atendimento. O trabalho levado para casa para ser entregue o quanto antes. Relatórios e mais relatórios, viagens e mais viagens, noites mal dormidas e a mente só pensando em trabalho. Aquela pressão para entregar os resultados em um curto prazo de tempo.

Você se identifica com estas situações? Cuidado. De uma hora para outra seu cérebro poderá vir a sofrer uma “pane”, um esgotamento emocional, causando sérios danos em sua saúde, em seus relacionamentos pessoais e interpessoais e em seu trabalho ou emprego.

É claro que todos nós nos sentimos desmotivados e esgotados emocionalmente de vez em quando. Isso é normal. Mas quando esse sentimento é constante, a situação é perigosa. Esse fenômeno é chamado de síndrome do esgotamento emocional ou síndrome de Burnout.

A grande maioria das pessoas não tem muita noção da importância de cuidar da saúde mental, da importância de cuidar das emoções. Há ainda aquele pensamento de que é preciso ser de “ferro”, aguentar tudo calado e que no ambiente de trabalho não há espaço para emoções.

A grande maioria das pessoas não percebe quando aparecem os primeiros sintomas da síndrome, e quando percebe logo acha que é algo passageiro. Não, não é algo passageiro. Os sintomas  da síndrome do Burnout surgem aos poucos e levam ao esgotamento.

Sintomas da Síndrome do Burnout

  • Cansaço físico e mental constante, mesmo que não em local de trabalho e/ou realizando alguma atividade;
  • Constante desmotivação, nada agrada ou motiva;
  • Pensamentos negativos 24hs por dia;
  • Falta de concentração, foco e atenção nas atividades rotineiras;
  • Dificuldade em tomar decisões, resolver problemas ou, simplesmente, esquecer de coisas importantes;
  • Queda brusca na produtividade e baixa qualidade do trabalho realizado;
  • Isolamento social ou no ambiente de trabalho e brigas por qualquer motivo;
  • Desleixo com a aparência e com o corpo;
  • Viver para o trabalho sobrando pouco tempo para a família e para os amigos;
  • Insatisfação pessoal e profissional, nada parece trazer satisfação, principalmente coisas que antes davam prazer;
  • Falta de forças para realizar as atividades do dia a dia e apatia;
  • Achar que o tempo é curto e que precisa correr sempre;
  • Do nada há mau humor, agressividade e irritabilidade, nervosismo;
  • Desinteresse pelas atividades laborais.

Sintomas fisiológicos

  • Dor de cabeça;
  • Enxaqueca;
  • Palpitações;
  • Pressão alta;
  • Dores musculares;
  • Insônia;
  • Crise de asma repentina;
  • Problemas cardíacos, digestivos;
  • Distúrbios alimentares;
  • Ansiedade;
  • Depressão.

A Síndrome pode atingir qualquer um, até os mais bem sucedidos. Aprenda a se autoconhecer, a dar mais valor para as coisas que dão prazer, a parar quando o cansaço bater e a dizer não ao chefe, a se desligar do mundo e a procurar coisas novas e estimulantes. Aprenda também a separar o agora do amanhã, a administrar o tempo. Ajude o próximo. Se dedique mais a família e aos amigos. Não deixe de ter vida social. Tenha empatia.

Chore quando tiver vontade, desabafe para aliviar o peso das costas, sorria quando for estimulado, aceite ajuda, não ligue para os comentários maldosos e dê ouvidos àqueles que te querem bem. Seja paciente, respire fundo antes de tomar alguma atitude negativa. Pense antes de agir e aja sempre pensando estar fazendo a coisa certa. Reinvente-se como profissional, seja criativo, autêntico e assuma riscos.

Cuide das emoções e do corpo. Faça atividades físicas e procure ajuda psicológica se não estiver sabendo lidar com as situações que exigem uma grande carga emocional.

Mas se a síndrome pegou você de jeito procure ajude psicológica e psiquiátrica para se tratar. O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Fazer atividades físicas e atividades que envolvam o relaxamento mental e corporal também fazem parte do tratamento

 

Fonte: RH portal

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