Para manter a qualidade do trabalho, é preciso que o trabalhador esteja com a saúde em dia. É esse o propósito da fisioterapia do trabalho: prevenir, resgatar e manter a saúde do trabalhador. Para isso, aspectos como biomecânica, ergonomia, atividade física laboral, recuperação de queixas ou desconforto físico estão entre os elementos trabalhados pelo fisioterapeuta do trabalho.
A fim de evitar tais desconfortos dentro e fora do trabalho e assim proporcionar um maior desempenho e produtividade, além, é claro, do bem-estar, o fisioterapeuta deve avaliar, prevenir e tratar as lesões ocasionadas pelas atividades exercidas durante as horas de trabalho. Essa análise deve conter não apenas o profissional, mas tudo que envolve o seu ambiente de trabalho.
Na ergonomia, por exemplo, o fisioterapeuta tem a função de detectar os movimentos realizados pelo trabalhador durante suas horas de atividade, distinguindo de maneira clara as exigências do trabalho e as dificuldades que o trabalhador enfrenta. Assim, unindo à ergonomia a cinesiologia e fisiologia, o fisioterapeuta atua de forma significativa nos meios de produção do profissional, promovendo sua saúde.
Hoje, o fisioterapeuta do trabalho também é responsável por desenvolver programas que previnem acidentes, além de prestar consultoria e realizar a readaptação do funcionário afastado que retorna ao trabalho. Durante a prevenção, é função dos fisioterapeutas incentivar os empregados a adquirir novos hábitos de vida e conquistar uma consciência corporal, gerando um bem estar físico e emocional no ambiente de trabalho.
As 10 atribuições do fisioterapeuta do trabalho
1. Prevenir desconforto ou queixas músculo-esqueléticas nas atividades laborais;
2. Estudar a ergonomia do trabalho, junto à equipe de saúde e segurança do trabalho;
3. Promover palestras de conscientização, capacitação e treinamento preventivo de doenças ocupacionais;
4. Realizar orientações posturais e ergonômicas aos trabalhadores (dentro e fora do ambiente de trabalho e durante a execução de suas atividades ocupacionais);
5. Avaliar a postura e analisar a biomecânica das tarefas nos postos de trabalho, promovendo a adequação do posto e das posturas para um melhor desempenho;
6. Desenvolver programas de ginástica laboral;
7. Realizar o tratamento das patologias ou das queixas músculo-esqueléticas, dentro ou fora da empresa;
8. Promover ações terapêuticas e preventivas às instalações de processos que levam à incapacidade funcional do trabalho;
9. Analisar os fatores ambientais e contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionais laborais;
10. Desenvolver programas coletivos, que contribuem para a diminuição dos riscos de acidente no trabalho.
Por: EDUARDO SILVA RUANO
Fonte: Carci