O câncer de próstata é o terceiro mais comum em homens a partir dos 50 anos de idade. Além disso, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), quando comparamos o câncer de mama, que é o que possui a maior incidência nas mulheres no Brasil, ao de próstata, encontramos um número ainda maior, chegando a 60.180 novos casos de câncer de próstata, e 52.680 de mama por ano. Estima-se que 1 em cada 6 homens têm ou vão ter câncer.
A detecção precoce ainda é a melhor maneira de prevenção, pois quando diagnosticado em fases iniciais, o câncer de próstata possui 90 % de chance de cura. Infelizmente, na maioria das vezes em sua fase inicial, a doença não apresenta sintomas, por isso a ida anual ao médico urologista é a medida fundamental para o acompanhamento da glândula e suas possíveis alterações.
O preconceito ao redor do exame de toque retal, medida essencial para o diagnóstico, ainda é a principal barreira para o acompanhamento, tanto que a Sociedade Brasileira de Urologia fez, através do Datafolha, uma pesquisa sobre o tema, que evidenciou que somente 32% dos homens brasileiros fizeram o exame de toque.
Para o diagnóstico, é necessário a consulta médica, exame de toque retal e coleta de exames complementares como o Antígeno Prostático Específico (PSA), não sendo possível o uso de um dos métodos separadamente. Hoje, em virtude do preconceito, é comum o pensamento entre os homens de que o PSA substitui o exame de toque, o que não é verdade.
Quando houver a alteração no exame de toque e/ou no PSA, pode haver a necessidade de realização de biópsia da próstata. Logo após, o material é enviado ao médico patologista que evidenciará o(s) tipo(s) de célula(s) presente no “pedaço” da próstata retirado, o que direcionará a decisão do tratamento futuro.
Após feito o diagnóstico do câncer, é necessário realizar o estadiamento do tumor e, logo após, decidir a forma e a sequência do tratamento.
Com o avanço da medicina, em alguns casos a cirurgia pode ser evitada, permanecendo apenas o tratamento com terapia de hormônio.
Os principais fatores de risco para adquirir o câncer de próstata são a idade avançada, história familiar e raça negra. A média de idade do diagnóstico nos EUA é de 67 anos, com a descoberta já num estágio avançado da doença, principalmente nos indivíduos de raça negra, o que não difere do Brasil.
COM QUANTOS ANOS O HOMEM DEVE INICIAR O ACOMPANHAMENTO COM UROLOGISTA NO BRASIL?
Aos 50 anos de idade. Porém, quando existem casos familiares, o indivíduo deve iniciar a pesquisa a partir dos 45 anos de idade. Os negros também devem iniciar o acompanhamento aos 45 anos.
Em nosso país, além da população ser pouco orientada e ainda existir um grande preconceito, o acesso aos serviços de saúde especializados é muito escasso, fazendo com que o paciente tenha um atraso na realização do diagnóstico e não consiga o tratamento adequado no tempo correto. Essa combinação de fatores, leva ao atraso do início do tratamento e a possível evolução para a morte.
O preconceito deve ser combatido ferozmente pela comunidade médica, pelos profissionais de saúde e pela população em geral, o que impedirá o aumento de novos casos da doença no Brasil e a prevenção de milhares de mortes no país.
Não esqueça de fazer o seu exame periódico, e na dúvida, sempre pergunte ao seu médico quando iniciar a pesquisa para o câncer de próstata, pois ele terá condições de individualizar o seu caso.
Fonte: Health Work
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