Inteligência emocional no trabalho é a melhor forma de administrar conflitos.
Acompanhe este post e saiba como utilizá-la a seu favor.
Você sabia que as “pessoas são admitidas por razões técnicas e demitidas por razões comportamentais”?
Essa frase do escritor, professor e consultor administrativo Peter Drucker; considerado o pai da administração moderna é intrigante e real.
Segundo estudo da Robert Half, empresa especializada em recrutamento e seleção, 52% das causas de demissão de trabalho no Brasil estão relacionadas a problemas de relacionamento.
Dentre esses problemas de relacionamento % se referem a falta de adequação à cultura da empresa e % estão associados ao relacionamento ruim com a equipe e com o supervisor.
Desta forma, podemos perceber o quanto nossos profissionais são bem formados nas universidades e cursos técnicos, porém são incapazes de administrar conflitos.
O que você pode fazer para minimizar conversas, “mimimis” e “picuinhas” que afetam tanto a produtividade dos trabalhadores quanto a lucratividade das empresas?
Demitir os funcionários? Ou adaptá-los a mudanças? O que fazer e por onde começar?
Bem, a decisão daquilo que é mais viável para sua empresa depende de vários fatores como o porte da sua empresa, o quanto ela produz, faturamento e muitos outros.
Mas a questão que vamos abordar aqui, independente da atitude que você precisa tomar dentro da sua empresa, é que a inteligência emocional no trabalho deve ser sempre o foco da sua organização para que ela tenha sucesso.
Inteligência emocional no trabalho diante do sofrimento.
É fato que todo trabalho tem seus problemas e também provocam sofrimento, ou pelo menos, algum desconforto emocional ou descontentamento em todo colaborador.
Todo sofrimento no trabalho pode se tornar patológico ou um fator emocional que vai beneficiar o desempenho do colaborador numa determinada função.
Acredite! Experiências negativas vividas pelo trabalhador podem agir a seu favor e o tornar mais criativo.
Saiba aproveitá-las utilizando de inteligência emocional no trabalho.
Você já ouviu falar que os momentos de crises são favoráveis à criação de novas oportunidades?
Quando o colaborador utiliza sua inteligência prática, resiste ao que é prescrito e age de modo criativo para driblar situações imprevistas.
Desta forma, o colaborador mantém sua identidade pessoal e sua autonomia, alcança a auto realização e transmite o conhecimento adquirido; tornando-o coletivo e faz com que o trabalho se transforme numa ação cooperativa.
Por isso, é benéfico para as empresas que a organização do trabalho não seja rígida, mas que tenha flexibilidade para estabelecer acordos entre imposições organizacionais e o desejo do colaborador.
Os sofrimentos que podem ocasionar patologias (e até afastamentos) são ocasionados pela falta de flexibilidade da organização do trabalho.
A técnica do brainstorm, por exemplo, pode ser utilizada nas empresas como uma estratégia para estimular o comportamento assertivo e proporcionar gradativamente espaço para discussão coletiva.
É fundamental criar ambientes que propiciam o desenvolvimento de estratégias de defesa para que o sujeito possa se adaptar às pressões de trabalho.
O espaço aberto para exprimir diferentes opiniões, pensamentos, crenças e valores pode, a princípio, parecer caótico, no entanto o diálogo gera mais liberdade, autonomia e beneficia a produtividade dos colaboradores beneficiando também o desenvolvimento das empresas.