Como anda sua postura corporal no trabalho?

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É comum reclamarmos de dores nas costas, principalmente, quando se trabalha sentado. Uma queixa ali, um pescoço que dói aqui… No entanto, o que fazemos para melhorar esta situação a fim de não sofrer as consequências da má postura? Estamos atentos ao modo como executamos as nossas tarefas diárias? Bom, as perguntas são difíceis, especialmente, quando a vida anda corrida demais para refletirmos sobre a saúde do nosso corpo, por mais absurdo que isto pareça. Mesmo assim, pequenos atos podem ser milagrosos em nossa rotina.

POSTURA -ERGONOMIA

Durante a jornada de trabalho é fundamental, conforme as características peculiares de cada função, que o profissional execute suas tarefas com uma postura adequada, para que não comprometa sua integridade física e a saúde.

Além disso, a nossa musculatura sofre grandes consequências causadas pelo estresse e pela tensão e a postura correta, assim como os exercícios específicos, podem ajudar bastante o profissional a evitar possíveis problemas durante o expediente. Estudos ergonômicos comprovam que as rotinas posturais inadequadas no ambiente laboral são responsáveis pelo surgimento de problemas como: DORT (Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho) e LER (Lesões por Esforços Repetitivos).  Tendo isso em mente, ao se manter adequado você evita a temida dor na região da coluna e também previne o desenvolvimento da hipercifose, mais conhecida como “corcunda”.

Por que uma postura inadequada pode resultar em problemas de coluna?

Quando utilizamos posturas inadequadas, produzimos esforços excessivos sobre os sistemas muscular, esquelético e articular. Quer seja em repouso ou em atividade, os vícios posturais e movimentos repetitivos podem desencadear uma série de problemas relacionados à coluna, como dores agudas, sensação de “queimação” nos músculos e até mesmo dor crônica e incapacitante.

Isso acontece porque todos nós possuímos eixos e planos para realizar movimentos e, quando mudamos essa trajetória, adicionamos uma condição de irregularidade e contrariamos o equilíbrio corporal, o que representa um dos principais fatores de risco das doenças que afetam a coluna.

A fisioterapeuta Larissa Christian Gomes, do Hospital Regional do Mato Grosso do Sul, comenta que as principais queixas dos pacientes estão relacionadas à coluna, principalmente, na região cervical e lombar. Já nos membros, é comum dores nos dedos, punhos e cotovelos. A profissional explica que essas dores muitas vezes vêm acompanhadas de edema, que seria o inchaço na região afetada. “numa fase avançada pode ocorrer a perda do movimento”, afirma a fisioterapeuta. Ela explica que temos que estar atento aos movimentos repetitivos “você pode ter uma postura excelente, mas o movimento repetitivo por si só, já é fator de lesão, então são necessárias pequenas pausas durante o expediente e alongamentos”, esclarece Larissa.

Nossas emoções podem afetar as nossas dores nas costas?

Muitas vezes, passar longos períodos de tempo com estresse, com medos reprimidos ou com essa ansiedade que não podemos controlar de modo adequado devido ao trabalho ou a assuntos pessoais resulta em doenças como, por exemplo, o colón irritável ou problemas de coluna.

Mas como pode isso acontecer, e como algo que é gerado essencialmente no cérebro pode ter impacto nesse eixo quase perfeito que forma a nossa coluna vertebral? O conceito de coluna se refere a esse suporte vertical que permite aguentar um peso, enquanto que a palavra vertebral engloba todo esse complexo conjunto de ossos curtos e articulados entre si, que formam a espinha de todos os seres vivos vertebrados.

As nossas costas são, na realidade, o eixo mais importante do corpo, um pilar ósseo e muscular que nos proporciona vida e resistência, e sobre o qual, por vezes, acrescentamos um peso “extra” com nossas emoções negativas. As emoções negativas produzem alterações metabólicas. E isso é algo que devemos ter muito claro: a alteração de nossos hormônios e neurotransmissores provoca o aumento do cortisol no sangue, do ritmo cardíaco… E tudo isso produz alterações em vários órgãos.

Quando acontece um “aceleramento” geral, tudo isso se traduz em tensão muscular, em músculos rígidos que alteram o equilíbrio dos nervos e dos ligamentos. A coluna vertebral não fica isenta de todas estas variações e, por isso, é frequente que a dor emocional seja traduzida também em dor cervical ou lombar.

Pequenas atitudes

Por incrível que pareça pequenas atitudes podem sim ajudar muito. O educador físico Michel Mourad esclarece que para pessoas que trabalham muito tempo em pé, o conselho é usar um calçado confortável e se possível, nos intervalos, erguê-los e tirar um pouco da pressão da gravidade sobre as vértebras.

O educador ressalta a importância da ginástica laboral, então, caso a sua empresa ofereça esta atividade, não deixe de participar. Caso não tenha, aproveite para fazer um alongamento pelo menos uma vez ao dia. “Para a coluna, o alongamento é primordial para evitar o encurtamento”, explica Michel.

Mas se sobrar um tempo, o indicado seria manter atividades regulares. O educador indica qualquer esporte ou atividade física para fortalecer os músculos, visto que esta rotina já trará automaticamente benefícios para postura . “No começo é mais difícil, pois a musculatura está fraca quando a pessoa já apresenta dores nas costas, mas com o tempo conseguirá ter uma melhor postura, pois terá o abdômen um pouco mais contraído, deixando a coluna numa posição neutra, tendo menos impacto sobre as vértebras”, explica.  Se preferir uma atividade mais focada, o educador indica o pilates, atividade que traz um mix de alongamentos com treinamentos funcionais.

Fonte IT4CIO – http://www.it4cio.com

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