29 de agosto é o dia Nacional de Combate ao Fumo; dia de refletir sobre o assunto.

 

O tabagismo causa cerca de 5 milhões de morte no mundo anualmente, segundo a OMS.

No Brasil existem mais de 18 milhões de fumantes que colocam o país na oitava posição mundial em número absoluto de fumantes.

Graças a campanhas e iniciativas de combate ao fumo, o tabagismo no Brasil reduziu nos últimos anos.

 

Segundo pesquisa publicada na revista científica The Lancet, de 1990 a 2015  os fumantes diários do Brasil diminuiu de 29% para 12% entre os homens e de 19% para 8% entre as mulheres.

Tabagismo, principal causa de morte evitável.

 

Na década 50, o hábito de fumar era moda e até uma forma de status  motivada por propagandas e telenovelas.

 

No entanto, as doenças e mortes em decorrência do fumo ao longo destes anos se tornou problema de saúde pública.

 

O tabagismo é a causa principal de morte evitável do mundo, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

No Brasil morrem, em média, 200 mil pessoas anualmente por causa de doenças relacionadas ao tabagismo.

 

Conheça 5 hábitos para uma vida mais saudável.

Principais doenças ocasionadas pelo cigarro.

O tabagismo afeta de modo significativo a economia mundial por conta dos altos investimentos da saúde pública com  tratamentos.

 

Iniciativas de coDe acordo com a OMS, o cigarro é o agente causador de mais de 50 doenças.

 

Dentre algumas doenças provocadas pelo cigarro podemos citar:

 

• Câncer de pulmão, garganta, boca, fígado e outros.
• Infarto e doenças cardiovasculares.
• Asma, bronquites e enfisema.
• Gastrites e úlceras.
• Trombose, aneurismas e varizes.
• Tuberculose.
• Derrame cerebral.
• Osteoporose.
• Catarata.

 

O cigarro possui mais de 4.700 substâncias químicas que prejudicam não só o fumante ativo.

 

O fumante passivo também corre os mesmos riscos pois respira as toxinas eliminadas pela fumaça.

 

A nicotina age no sistema nervoso central e é responsável por causar dependência química semelhante à da cocaína.

O governo oferece tratamento para combater o fumo, acompanhamento cognitivo-comportamental e medicamentos gratuitos através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Lei Antifumo no Brasil.

A Lei Antifumo foi criada com

objetivo de conter os malefícios do fumo passivo e colaborar para a redução do tabagismo entre os brasileiros.

 

A lei nº 12.546, regulamentada em 2014, proíbe o consumo de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo e produtos do gênero nos locais de uso coletivo em todo o país.

 

A lei inclui ambientes parcialmente fechados, (além dos totalmente fechados) públicos ou privados como halls, corredores e áreas comuns de clubes e condomínios.

 

De modo geral, a permissão para fumar fica liberada em casas, praças, parques, áreas abertas e vias públicas.

 

Propagandas comerciais de cigarro são vetadas até mesmo em forma de displays nos pontos de venda.

 

Os produtos podem ficar expostos dentro dos estabelecimentos sob a condição de conter mensagens de advertência que ocupam 20% do mostruário.

 

Fica sob a responsabilidade dos fabricantes incluir avisos sobre os males causados pelo tabaco nos seus produtos.

 

O conteúdo de alerta deve ocupar 100% do verso das embalagens, 30%  da parte da frente e cobrir uma de suas laterais.

 

Fumódromos são proibidos e locais que descumprirem esta e outras normas ficam sujeitos a multas que variam de R$ 2 mil até R$ 1,5 milhão.

 

Estabelecimentos que não estiverem em conformidade com a lei podem ser interditados e até mesmo perderem seus alvarás de funcionamento.

 

Nós da Labore Saúde Ocupacional atuamos na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais e sabemos na prática que, além de comprometer a saúde, funcionários que possuem o hábito de fumar ficam fisicamente limitados a realizarem determinadas funções, afetando o desempenho durante o trabalho.

 

Outras iniciativas são fundamentais para manter um estilo de vida mais saudável com mais disposição para o trabalho e para o dia a dia.

 

Até mesmo a mudança gradativa na saúde colabora para o rompimento do costume de fumar.

 

Todo empenho para romper com o hábito de fumar é válido pois melhora a qualidade de vida do indivíduo e suas relações no trabalho e fora dele.