Custos de um acidente de trabalho

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Todo acidente de trabalho geram custos para empresa.
Esses custos são divididos entre custos diretos e custos indiretos.

Custos diretos

  • Todas as despesas ligadas diretamente ao atendimento do acidentado, que não de responsabilidade do INSS, despesas médicas, odontológicas, hospitalares, farmacêuticas – incluída cirurgia reparadora.
  •  Após a alta, caso tenha ficado com alguma redução laborativa, receberá um auxílio acidente.
  • Despesas de reabilitação médica e ocupacional.
  • Transporte do acidentado durante o tratamento quando o estado crítico exigir
  • Seguro de acidente

Custos indiretos

  • Salários pagos durante o tempo perdido por outros trabalhadores que não o acidentado.

Após o acidente há sempre um período onde os companheiros param para socorrê-lo, comentar o ocorrido ou prescindem da ajuda do acidentado.

Há também a hipótese da máquina que operavam ficar danificada no acidente.

  •  Acidentes sem perda de tempo, quando o acidente recebe o tratamento na própria empresa.

Tempo de ida e volta ao ambulatório médico, tempo de espera para atendimento, tempo gasto em curativos.

  • Salários adicionais pagos por trabalhos em horas extras

Em virtude do acidente, atrasos na produção ou serviços urgentes de reparo ou por substituição de equipamento envolvido no acidente, podem interagir trabalhos em horários extraordinários.

  • Salários pagos a supervisores durante o tempo dispendido em atividades decorrentes do acidente.

O supervisor enquanto está tomando providências para normalizar o trabalho após o acidente, deixa de empregar o seu tempo produtivamente em planejamento, treinamento de trabalhadores sob sua supervisão, etc.

  • Salários pagos a funcionários durante o tempo gasto na investigação do acidente.

Preenchimento de formulários e processamento de documentos.

  • Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho.

Normalmente, o funcionário ao retornar, produz menos (por receio de sofrer novo acidente, por desambientação, por falta de condicionamento físico, etc). A empresa está pagando o mesmo salário para o trabalhador produzir menos que na prática representa um custo adicional de salário.

  • Despesas com o treinamento do substituto do acidentado.

Geralmente no período de treinamento o substituto produz menos que o normal. Além disso, existe os salários pagos aos supervisores ou outras pessoas no treinamento do substituto.

  • Custo do material ou equipamento danificado no acidente

Custo de reposição ou substituição deve ser computado neste item.

  • Despesas médicas não cobertas pela entidade seguradora.

Nos ambulatórios da empresa, despesas com o pessoal médico, enfermeiras, medicamentos e instrumental, etc.

  • Outros (aluguel de equipamento, multas contratuais, custo de admissão de novos empregados, dificuldades com as autoridades e má fama para a empresa).

Além dos gastos com possíveis processos judiciais e indenizações  e possibilidade de denegrir a imagem da empresa.

Percebemos então que os custos indiretos além de corresponderem pela maior parcela do custo em alguns casos esse custo  pode ser imensurável.

O que vale mais a pena?

Arcar com esses custos ou investir na PREVENÇÃO?

Daniela Albuquerque

Formada em Comunicação Social, pós-graduada em Gestão de Negócios pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESAMC), especialista em Sistemas de Gestão Integrada em ISO 9001:2008; ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2008. É coordenadora técnica na Templum Consultoria Ilimitada.
Fonte: http://certificacaoiso.com.br/custos-de-um-acidente-de-trabalho/
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